sexta-feira, abril 14, 2006

...de Fernando Pessoa

(...) "O que sentimos é sómente o que sentimos. O que pensamos é sómente o que pensamos. Porém o que, sentido ou pensado, novamente pensamos como outrem - é isso que se transmuta naturalmente em arte, e, esfriando, atinge a forma.
Não confie no que sente ou pensa, senão quando houver deixado de o sentir ou pensar. Assim utilizará, em proveito seu e de todos, a sua sensibilidade, naturalmente predisposta para esse aproveitamento."

(excertos de uma carta a Adolfo Casais Monteiro, datada de 11 de Janeiro de 1930)

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