Mas eu, em cuja alma se refletem
As forças todas do universo,
Em cuja reflexão emotiva e sacudida
Minuto a minuto, emoção a emoção,
Coisas antagônicas e absurdas se sucedem —
Eu o foco inútil de todas as realidades,
Eu o fantasma nascido de todas as sensações,
Eu o abstrato, eu o projetado no écran,
Eu a mulher legítima e triste do Conjunto
Eu sofro ser eu através
disto tudo como ter sede sem ser de água.
Álvaro de Campos
Entrego-me
Como uma árvore nos braços do vento
Como a espuma na crista da onda
Como uma onda que acaba rendida
... na praia
Como uma árvore nos braços do vento
Como a espuma na crista da onda
Como uma onda que acaba rendida
... na praia
3 comentários:
Por que nos contentamos com viver rastejando, quando sentimos o desejo de voar?
(Hellen Keller)
Empatia co o que é natural!Adorei!Abraços!*
lindo...
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