Regresso devagar ao teu
sorriso como quem volta a casa. Faço de conta que
não é nada comigo. Distraído percorro
o caminho familiar da saudade,
pequeninas coisas me prendem,
uma tarde num café, um livro. Devagar
te amo e às vezes depressa,
meu amor, e às vezes faço coisas que não devo,
regresso devagar a tua casa,
compro um livro, entro no
amor como em casa.
Manuel António Pina
3 comentários:
olha que coisa "mailinda". Relevas com cada coisa......
Palavras como flores :) Em que a simplicidade é o que mais consegue tocar os corações.
Um dia...Um percurs...Palavras doces...Isto também é Amor...Toca bem fundo com qualquer. Bjs.
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